NEOPLASIA MALIGNA DO CÂNCER DE MAMA: PERFIL DOS ÓBITOS DE PACIENTES ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2019 NO ESTADO DE RONDÔNIA - BRASIL

Autores

  • Maria Nathália de Aguiar Oliveira Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná
  • Raniélly Larissa Souza Constâncio Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná
  • Rodrigo Albilaer Basso Boff Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná
  • Valéria Gomes da Silva Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná
  • Alexandre Zandonadi Meneguelli Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná e Faculdade de Medicina de Ji-Paraná

Palavras-chave:

Diagnóstico precoce. Neoplasias Malignas da Mama. Rondônia.

Resumo

A neoplasia maligna do câncer de mama é um conjunto com mais de cem doenças e se caracteriza pelo distúrbio no crescimento das células invasoras de tecidos e órgãos, sendo uma das doenças femininas mais letais no Brasil e que também pode ocorrer no sexo masculino. O número de mortes em decorrência desta neoplasia aumentou significativamente no Estado de Rondônia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta sobre a importância do diagnóstico precoce como a única garantia de que o tratamento proporcione a cura ao paciente. O objetivo desta pesquisa foi determinar o número de óbitos por neoplasia maligna da mama entre os anos de 2010 e 2019 em mulheres e homens a partir dos 20 anos de idade no Estado de Rondônia. Esta é uma pesquisa descritiva e com dados retrospectivos. Foi realizada a análise dos dados epidemiológicos do Estado de Rondônia coletados da plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e a partir das declarações de óbitos de ambos os sexos que possuíam a Classificação Internacional de Doenças e problemas relacionados à saúde. Os dados utilizados são de acesso público e sem a identificação dos nomes dos pacientes conforme preconizado nas diretrizes éticas para a realização da pesquisa. Este estudo possibilitou ampla avaliação de dados epidemiológicos para a verificação do número de óbitos causados pelo câncer de mama maligno na população de Rondônia com base no sexo, faixa etária e raça/cor. Entre os anos de 2010 e 2019 a quantidade de óbitos no sexo masculino revelou-se insignificante quando comparado ao sexo feminino, pois representou apenas 1% do número total de casos. Desta forma, a ocorrência da doença é frequente entre mulheres pardas com mais de 40 anos de idade, o que se explica por apresentarem maior predisposição às alterações hormonais.

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Publicado

2024-03-03