MORTALIDADE MATERNA POR ABORTO: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL NO PÉRIODO DE 2018 A 2023

MATERNAL MORTALITY DUE TO ABORTION: EPIDEMIOLOGICAL ANALYSIS IN BRAZIL FROM 2018 TO 2023

Autores

  • Luana Cristina Moura de Souza Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Wellington Douglas Santos De Alencar
  • Flávia Thalyta Alves Molés Alves Molés
  • Luan Silva Rocha
  • Jennifer Ketlyn Moraes Dos Santos
  • Letícia Valcarte
  • Maria Eduarda Tribulato Castro Mendonça
  • Alexandre Zandonadi Meneguelli CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE JI-PARANÁ (ESTÁCIO/UNJIPA) e FACULDADE DE MEDICINA DE JI-PARANÁ (FAMEJIPA)

Palavras-chave:

Mortalidade materna. Aborto espontâneo. Saúde pública. Epidemiologia. Assistência obstétrica.

Resumo

INTRODUÇÃO: mortalidade materna relacionada ao aborto permanece um grave problema de saúde pública no Brasil, apesar dos avanços na assistência obstétrica e na vigilância epidemiológica. O aborto inseguro é um fator de risco significativo para complicações e óbitos, especialmente em contextos de vulnerabilidade socioeconômica e desigualdade no acesso aos serviços de saúde. A análise epidemiológica desses óbitos é fundamental para dimensionar sua magnitude e embasar estratégias de mitigação. METODOLOGIA:: Foi conduzido um estudo descritivo utilizando dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), obtidos na plataforma TABNET do DATASUS. Foram analisados óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) classificados no Grupo CID-10: "Gravidez que termina em aborto", abrangendo as categorias O03 (Aborto espontâneo), O04 (Aborto por razões médicas e legais), O07 (Falha na tentativa de aborto) e O08 (Complicações consequentes ao aborto, gravidez ectópica e molar). RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram a distribuição dos óbitos por aborto ao longo do período analisado, evidenciando desigualdades regionais e sociodemográficas. Fatores como faixa etária, escolaridade, raça e acesso à assistência obstétrica influenciam diretamente os desfechos maternos. A ampliação da vigilância epidemiológica e o aprimoramento dos sistemas de notificação são essenciais para uma melhor caracterização do problema. Além disso, fortalecer políticas fundamentais para a redução da mortalidade materna decorrente do aborto inseguro.

Biografia do Autor

Luana Cristina Moura de Souza, Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)

Acadêmica do 7º Período do curso de Medicina

Alexandre Zandonadi Meneguelli, CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE JI-PARANÁ (ESTÁCIO/UNJIPA) e FACULDADE DE MEDICINA DE JI-PARANÁ (FAMEJIPA)

Orientador. Biólogo. Farmacêutico. Especialista em Microbiologia e Parasitologia. Doutor em Biotecnologia. Docente e Diretor da FAMEJIPA. E-mail: meneguelli.azm@gmail.com.

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Publicado

2025-06-24