TENDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS DAS ARBOVIROSES NO BRASIL: ANÁLISE DE DADOS DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA ENTRE 2020 E 2022
EPIDEMIOLOGICAL TRENDS OF ARBOVIRUSES IN BRAZIL: ANALYSIS OF DATA ON DENGUE, ZIKA AND CHIKUNGUNYA BETWEEN 2020 AND 2022
Palavras-chave:
Controle vetorial;, Epidemiologia;, Vigilância em saúde públicaResumo
INTRODUÇÃO: As arboviroses, como Dengue, Zika e Chikungunya, são enfermidades transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, com alta prevalência no Brasil. Essas doenças representam um grave problema de saúde pública e apresentam variações significativas na incidência ao longo dos anos, influenciadas por fatores como mobilidade populacional, clima e ações de controle. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, que analisou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e da plataforma DATASUS, entre 2020 e 2022. Foram consideradas variáveis como faixa etária, sexo e raça, com exclusão de dados com preenchimento incompleto. RESULTADOS: Observou-se uma redução nos casos de dengue em 2021, seguida de um aumento expressivo em 2022. A faixa etária mais afetada foi de 20 a 39 anos. Mulheres foram mais acometidas pela doença, e as raças branca e parda apresentaram maior incidência. A Chikungunya também teve aumento progressivo, enquanto os casos de Zika diminuíram. A pandemia de COVID-19 influenciou na redução temporária dos casos, devido ao isolamento social. CONCLUSÃO: A análise evidencia a persistência das arboviroses na região Norte, exigindo intensificação das ações de vigilância, controle vetorial e campanhas de educação em saúde. O reforço das políticas públicas é essencial para mitigar os impactos dessas doenças nas populações vulneráveis.
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