DESIGUALDADES RACIAIS NA SAÚDE: ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO DE MORTALIDADE ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2023 NO ESTADO DE RONDÔNIA, BRASIL

RACIAL INEQUALITIES IN HEALTH: EPIDEMIOLOGICAL ASPECTS OF MORTALITY FROM 2015 TO 2023 IN THE STATE OF RONDÔNIA, BRAZIL

Autores

  • Kissila Agostini da Costa Amaral Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Camila Carvalho Fernandes de Souza Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Lucas Amaral dos Santos Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Pedro Souza e Silva Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Sabrina Souza Fonseca Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Wkenia Rossete Timm Faculdade de Medicina de Ji-Paraná (FAMEJIPA)
  • Alexandre Zandonadi Meneguelli CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE JI-PARANÁ (ESTÁCIO/UNJIPA) e FACULDADE DE MEDICINA DE JI-PARANÁ (FAMEJIPA)

Palavras-chave:

Desigualdade Social; Saúde Pública; Racismo Estrutural.

Resumo

INTRODUÇÃO: As desigualdades raciais na saúde refletem disparidades no acesso e qualidade dos serviços de saúde, impactando os índices de morbimortalidade entre diferentes grupos étnico-raciais. No estado de Rondônia, entre 2015 e 2023, essas diferenças se acentuaram, com a população negra e parda apresentando taxas elevadas de mortalidade, especialmente por causas evitáveis, doenças crônicas e violência urbana. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo e quantitativo, baseado em dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e da plataforma TABNET do DATASUS. Foram analisados óbitos por cor/raça na faixa etária de 10 a 79 anos, incluindo as categorias branca, parda, negra, indígena e amarela. As informações foram organizadas e avaliadas por estatísticas descritivas, permitindo identificar disparidades nos índices de mortalidade. RESULTADOS: A análise demonstrou que a população parda representou a maior parcela de óbitos (46.204), seguida pelos brancos (30.506) e negros (6.024). Entre as principais causas de morte estão doenças do aparelho circulatório, causas externas de morbidade e neoplasias. Os dados evidenciam maior vulnerabilidade de negros e pardos, refletindo desigualdades no acesso aos serviços de saúde e precariedade socioeconômica. CONCLUSÃO: As disparidades raciais na mortalidade em Rondônia evidenciam a necessidade de políticas públicas inclusivas e equitativas, visando a redução dessas desigualdades. Estratégias de promoção à saúde e acesso qualificado aos serviços são essenciais para minimizar os impactos do racismo estrutural e melhorar os indicadores de saúde para as populações negras e pardas.

 

Biografia do Autor

Alexandre Zandonadi Meneguelli, CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE JI-PARANÁ (ESTÁCIO/UNJIPA) e FACULDADE DE MEDICINA DE JI-PARANÁ (FAMEJIPA)

Orientador. Biólogo. Farmacêutico. Doutor. Docentes dos cursos de Medicinas da Faculdade de Medicina de Ji-Paraná e do Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná.

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Publicado

2025-06-24