O CASO OLGA BENÁRIO NO STF: UMA ANÁLISE SEMIOLINGUÍSTICA DO DISCURSO

Autores/as

  • Rafael Mario Iorio Filho Universidade Federal Fluminese - UFF
  • Raphael Peres Peixoto Universidade Candido Mendes

Palabras clave:

Caso Olga Benário, Análise do Discurso Jurídico-Político, Julgamentos históricos do STF.

Resumen

O presente trabalho objetiva analisar, por meio da Análise Semiolinguística do Discurso, o discurso jurídico-político dos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal no “julgamento histórico” do Habeas Corpus no 26.155 de 1936, impetrado em favor de Olga Benário, também conhecida como Maria Prestes. Ele é um é produto parcial de uma investigação acadêmica mais ampla, intitulada “A Análise do Discurso Jurídico-Político dos Julgamentos Históricos do Supremo Tribunal Federal”, projeto de pesquisa financiado pela FAPERJ (Cientista do Nosso Estado), voltada à compreensão de quais são e como se articulam os elementos formadores das decisões judiciais, em particular aquelas que se fundam em temas constitucionais. Parte-se da premissa de que a jurisdição constitucional é o campo de disputas acerca da força legitimadora das instituições e dos direitos da cidadania. Neste sentido, a ideia é de que a jurisdição constitucional é construída por, e a partir de discursos político-jurídicos. Assim, objetiva-se observar a gramática decisória do Supremo Tribunal Federal (STF) por meio deste caso dos tempos do Governo Constitucional de 1934 a 1937.

 

Biografía del autor/a

Rafael Mario Iorio Filho, Universidade Federal Fluminese - UFF

Doutor em Direito. Doutor em Letras. Professor do PPGJA/UFF. Pesquisador bolsista no Programa Cientista do Nosso Estado/FAPERJ.

Raphael Peres Peixoto, Universidade Candido Mendes

Doutorando em Direito (PPGD/UVA). Professor dos Cursos de Direito da Universidade Cândido Mendes e do ISECENSA. 

Citas

AMORIM, Maria Stella, KANT de LIMA, Roberto & TEIXEIRA MENDES, Regina Lúcia (orgs.). Ensaios sobre a Igualdade Jurídica: Acesso à Justiça Criminal e Direitos de Cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris Editora, 2005.

AMORIM, Maria Stella. KANT DE LIMA, Roberto. BURGOS, Marcelo Baumann (org.). Juizados Especiais Criminais, Sistema Judicial e Sociedade no Brasil: ensaios interdisciplinares. Niterói: Intertexto, 2003.

AMORIM, Maria Stella. Juizados Especiais na região metropolitana do Rio de Janeiro. R. SJRJ, Rio de Janeiro, n. 17, p. 107-133, 2006.

ARANTES, Rogério. B, Judiciário e Política no Brasil. São Paulo: Idesp, Sumaré, Fapesp, Educ, 1997.

ARANTES, Rogério. B. “Constitutionalism, the expansion of Justice and the Judicialization of Politics in Brazil”. In: SIEDER, Rachel, SCHJOLDEN, Line, ANGELL, Angell. (Orgs). The judicialization of politics in Latin America. New York, Palgrave Macmillan, 2005,p.231-262.

ARRUDA ALVIM. Manual de Direito Processual Civil. 7.ed. (ver., amp.e atual.) São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, v.2.

BACHRACH, Peter. BARATZ, Morton. Poder e Decisão. In: CARDOSO, Fernando Henrique. MARTINS, Carlos Estevam (orgs.). Política e Sociedade. São Paulo: Ed. Nacional, 1979.

BAPTISTA, Bárbara Gomes Lupetti. Os rituais judiciários e o princípio da oralidade: construção da verdade no processo civil brasileiro. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2008.

BERMAN, Harold. La formación de la tradición jurídica de ocidente. México: Fondo de Cultura Econômica, 1996.

BICKEL, Alexander. The least dangerous branch: the Supreme Court at the bar of politics. 2.ed. New Haven: Yale University Press, 1986.

BOAVENTURA, Edivaldo Machado. A educação brasileira e o direito. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1997.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. trad. Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BOURDIEU, Pierre. A força do direito. Elementos para uma sociologia do campo jurídico. In: Pierre Bourdieu. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: DIFEL, 1989: 209-255.

BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: EDUSP,1992.

BOURDIEU, Pierre. Questões de Sociologia. Lisboa: Fim de Século, 2004. BOURDIEU, Pierre. Campo Intelectual e Projeto Criador. In: Problemas do Estruturalismo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968.

BOURDIEU, Pierre. Sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

BRINKS, Daniel. M., “Faithful servants of the regime. The Brazilian Constitutional Court’s Role under the 1988 Constitution”. In: GRETCHEN, Helmke, RIOS-FIGUEROA, Julio. (Orgs.). Courts in Latin America. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2011, p.128-153.

BRITO, José de Souza et al. Legitimidade e Legitimação da Justiça Constitucional – Colóquio no 10º aniversário do Tribunal Constitucional – Lisboa, 28 e 29 de maio de 1993. Coimbra Editora, 1995.

BUCKLE, Thomas Henry. História da Civilização na Inglaterra. vol. I. São Paulo: Typografia da Casa Eclética, 1900.

CAPPELETTI, Mauro. O Controle Judicial de Constitucionalidade das Leis no Direito Comparado. 2. ed. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1999.

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

CARVALHO NETTO, Menelick. Requisitos pragmáticos da interpretação jurídica sob o paradigma do Estado Democrático de Direito. Revista de Direito Comparado, vol. 3. Belo Horizonte: Ed. Mandamentos, 2000.

CARVALHO, Ernani Rodrigues de. “A Judicialização da política no Brasil: apontamentos para uma nova abordagem.” Trabalho apresentado no 4º. Encontro Nacional da ABCP – painel 1 - Direito, Justiça e Controle – PUC Rio de Janeiro – 21-24 julho 2004. Disponível em:<http://www.cienciapolitica.org.br/Ernani_Carvalho.pdf>. Acesso em 06.jan. 2005.

CARVALHO, Ernani Rodrigues de. Revisão Abstrata da Legislação e Judicialização da Política no Brasil. (Tese de doutorado). Ciência Política, FFLCH/USP, São Paulo, 2005.

CASTRO, Marcus Faro de. O Supremo Tribunal Federal e a Judicialização da Política. In Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, vol. 12, nº34, junho de 1997, pp. 147-156.

CASTRO, Marcus Faro de. “The Courts, Law, and Democracy in Brazil”. International Social Science Journal, v.49, n.152, 1997b, p.241 - 252.

CASTRO, Marcus Faro de. RIBEIRO, Rochelle Pastana. Política e constituição no Brasil contemporâneo: desenho institucional e padrões de decisão do Supremo Tribunal (STF). IN: Anais 3o. Congresso da ALACIP, Campinas, 2006.

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso Político. São Paulo: Contexto, 2006. CHARAUDEAU, Patrick. Uma teoria dos sujeitos da linguagem. In: MARI, H.; MACHADO, I. L; MELLO, R. Análise do Discurso: fundamentos e práticas. Belo Horizonte: NAD/FALE/UFMG, 2001. p. 23-38.

CHARAUDEAU, Patrick. MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2004.

CITTADINO, Gisele. Judicialização da política, constitucionalismo democrático e separação de poderes. In: VIANNA, Luiz Werneck (org.). A democracia e os três poderes no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, Rio de Janeiro: IUPERJ/FAPERJ, 2002. p. 17-42.

COUTINHO, Fabiana de Oliveira. A “stare decisis” da common law: semelhanças no efeito vinculante brasileiro?. In: mbito Jurídico, Rio Grande, 88, 01/05/2011 [Internet]. Disponível em: <http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9535.> Acesso em 12 fev. 2012.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: mito, história, etnicidade. São Paulo: Brasiliense, 1986.

DAHL, Robert A. A Moderna Análise Política. Rio de Janeiro: Lidador, 1966.

DAMASKA, Mirjan R. The Faces of Justice and State Authority: A comparative approach to the Legal Process. New Haven: Yale University Press, 1984.

DAVIS, Shelton (org.). Antropologia do Direito. Estudo Comparativo de categorias de dívida e contrato. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

DORF, Michael C. No Litmus Test – Law versus Politics in the twenty-first century. New York: Rowman & Littlefield Publishers, 2006.

DUARTE, Fernanda; VIEIRA, José Ribas. Teoria da mudança constitucional. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.

DUARTE, Fernanda; VIEIRA, José Ribas. et al. Os direitos à honra e à imagem pelo Supremo Tribunal Federal – Laboratório de Análise Jurisprudencial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

DUARTE, Fernanda. A construção da verdade no processo civil e a igualdade jurídica. II Seminário Internacional de Gestão em Segurança Pública e Justiça Criminal, promovido pelo NUFEP - Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas da UFF, na Universidade Federal Fluminense, em julho de 2007a.

DUARTE, Fernanda. IORIO FILHO, Rafael Mario. Supremo Tribunal Federal: uma proposta de análise jurisprudencial – a igualdade jurídica e a imunidade parlamentar. In Anais do CONPEDI. Belo Horizonte: Boiteux, 2007b, p. 1097.

DUARTE, Fernanda. IORIO FILHO, Rafael Mario. O Supremo Tribunal Federal e o processo como estratégia de poder: uma pauta de análise. In Revista da Seção Judiciária nº 19 – Direito Processual Civil. Rio de Janeiro, 2007, p. 109.

DUARTE, Fernanda. IORIO FILHO, Rafael Mario. Imunidade parlamentar e análise do discurso jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal. Âmbito Jurídico, v. 94, p. 10624, 2011.

DUARTE, Fernanda. IORIO FILHO, Rafael Mario; GIMENES, M. M. S. . Constituição, Discurso Jurídico e Decisão Judicial. Revista AJUFE, v. 23, p. 61- 68, 2006.

DUARTE, Fernanda. IORIO FILHO, Rafael Mario. Poder Judiciário brasileiro e tratamento igualitário a homossexuais: uma análise do caso histórico-Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0. Jurispoiesis (Rio de Janeiro), v.16, p.377-402, 2013.

DURKHEIM, Emile. Sociologia, Educação e Moral. Rio de Janeiro: Re-Editora, 1984.

DURKHEIM, Emile. De La division du travail social. 7ª ed. Paris: PUF,1960.

DURKHEIM, Emile. As regras do Método Sociológico. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972.

FRIEDMAN, Barry. The politcs of judicial review. In: Texas Law Review, v. 84, n. 2, 2005.

FURMANN, Ivan; SILVA, Thais Sampaio da. Direito pré-moderno: um contributo histórico e uma crítica presente. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 939, 28 jan. 2006. Disponível em:

<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7902>. Acesso em: 01 abr. 2009.

GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Função Social da família e jurisprudência brasileira. In: Anais do VI Congresso Brasileiro de Direito de Família. 2008.

GARAPON, Antoine. PAPADOPOULOS, Ioannis. Julgar nos Estados Unidos e na França: Cultura Jurídica Francesa e Common Law em uma Perspectiva Comparada. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.

GEERTZ, Clifford. O saber local. Petrópolis: Vozes, 1983.

GONÇALVES, P. P. P.; SATO, LEONARDO SEIICHI SASADA. A Crise Financeira No Império Brasileiro: As Propostas De Descentralização Fiscal E De Criação Do Imposto De Renda No Conselho De Estado Brasileiro. Revista Estado, Finanças e Tributação, v. 1, p. 96-115, 2018.

GRECO, Leonardo. O princípio do contraditório. São Paulo: Revista Dialética de Direito Processual, n.24, 2005.

GRECO, Leonardo. Novas súmulas do STF e alguns reflexos sobre o mandado de segurança. Disponível na Internet: <http://www.mundojuridico.adv.br>. 2003. Acesso em 19 de agosto de 2009.

GRINOVER, Ada Pellegrini. As garantias constitucionais do processo, in Novas Tendências do direito processual, 2ª ed., Rio de Janeiro, Forense, 1990.

HAMMOND, Thomas H. BONNEAU, Chris W. SHEEHAN, Reginald S. Strategic Behavior and Policy Choice on the U.S. Supreme Court. Stanford: Stanford University Press, 2005.

HARTMANN, Rodolpho Kronemberg. A súmula vinculante e a lei nº 11417/06. Revista da EMERJ, nº39, v. 10. Rio de Janeiro: EMERJ, 2007, p.275-294.

HESPANHA, António Manuel. Poder e Instituições no Antigo Regime. Lisboa: Edições Cosmos, 2000.

HESPANHA, António Manuel. Cultura jurídica europeia: síntese de um milênio. Florianópolis: Boiteux, 2005.

IORIO FILHO, Rafael Mario. UMA QUESTÃO DA CIDADANIA: o papel do Supremo Tribunal Federal na intervenção federal (1988-2008). Curitiba: CRV, 2014.

IORIO FILHO, Rafael Mario. A bricolagem de Lévy-Strauss e as decisões do Supremo Tribunal Federal. In: 7º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, 2010, Recife-PE. 7º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, 2010.

IORIO FILHO, Rafael Mario. DUARTE, Fernanda. A bricolagem da doutrina jurídica acerca da intervenção federal. Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, v. 25, p. 353-375, 2009.

KANT DE LIMA, Roberto. Por uma Antropologia do Direito no Brasil. In: FALCÃO, Joaquim de Arruda. Pesquisa Científica e Direito. Recife: Massangana, 1983.

KANT DE LIMA, Roberto. Antropologia da Academia: quando os índios somos nós. Niterói: EdUFF, 1997.

KANT DE LIMA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: o dilema brasileiro do espaço público. In: GOMES, Laura Graziela; BARBOSA, Lívia; DRUMMOND, José Augusto (Orgs.). O Brasil não é para principiantes. Rio de Janeiro: FGV, 2000.

KANT DE LIMA, Roberto. Tradição Inquisitorial no Brasil, da Colônia à República: da devassa ao inquérito policial. Religião e Sociedade, vol 16, no 1- 2, pp 94-113.

KANT DE LIMA, Roberto. Direitos civis e direitos humanos: uma tradição judiciária pré-republicana? São Paulo em Perspectiva, São Paulo, n. 18, 2004, p. 49-59.

KAPISZWESKI, Diana. (2011), “Power Broker, Policy Maker, or Rights Protector? The Brazilian Supremo Tribunal Federal in Transition”. In: Helmke, Gretchen.; Ríos-Figueroa, Julio. (Orgs.). Courts in Latin America. Cambridge, UK: Cambridge U.P., 2011, p.154-186.

KELSEN, Hans. Jurisdição Constitucional. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KOERNER, Andrei. Judiciário e cidadania na constituição da república brasileira (1841-1920). Curitiba: Juruá, 1998.

KOERNER, Andrei. Instituições, decisão judicial e análise do pensamento jurídico: o debate norte-americano. IN: Anais 3o. Congresso da ALACIP, Campinas, 2006.

KOERNER, Andrei. Direito e Modernização Periférica - Por uma análise sócio-política do pensamento jurídico constitucional brasileiro pós-1988. In: Cicero Araujo e J. Amadeo (Ed.). Teoria Politica Latino-Americana. São Paulo: Editora Hucitec e Fapesp, 2009. p. 337-362.

KOERNER, Andrei, BARATTO, Márcia e INATOMI, Celly. Pensamento Jurídico e Decisão Judicial: o processo de controle concentrado em decisões do Supremo Tribunal Federal pós-1988. 31º Encontro Anual da ANPOCS, - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Caxambu, MG 2007.

KOERNER, Andrei, INATOMI Celly e BARATTO Marcia. “Sobre o Judiciário e a Judicialização”. In: MOTTA, Luiz Eduardo e MOTA, Mauricio. O Estado Democrático de Direito em Questão - Teorias Críticas da Judicialização da Política. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2010, p.149-80.

KOERNER, Andrei; DUARTE, Fernanda Duarte. Justiça constitucional no Brasil: política e direito. RJ, Ed. Do Tribunal da 2ª. Região Federal, 2010.

KOOPMANS, Tim. Courts and Political Institutions – A Comparative View. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

KOZLOWSKI, Mark. The Myth of the Imperial Judiciary/ Why the Right is Wrong about the Courts. New York: New York University Press, 2003.

KRAMER, Larry D. The People Themselves – Popular Constitutionalism and Judicial Review. New York: Oxford University Press, 2004.

LEAL, Roger Stiefelmann. O efeito vinculante na jurisdição constitucional. São Paulo: Saraiva, 2006.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1976.

LYNCH, Christian Edward Cyril. Da monarquia à oligarquia: história institucional e pensamento político brasileiro (1822-1930). São Paulo: Alameda, 2014.

MACIEL, Débora Alves e KOERNER, Andrei. “Sentidos da Judicialização da Política: Duas análises”. Lua Nova, n° 57, 2002, p. 113 – 134.

MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

MARSHALL, T.H. Cidadania, Status e Classe Social. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

MATTOS, Luiz Norton Baptista. “Súmula” Vinculante: Análise das principais questões jurídicas no contexto da reforma do Poder Judiciário e do processo civil brasileiro. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

McCONNELL, Michael W. The story of Marbury v. Madison: making defeat look like vistory. In DORF, Michael. Constitutional law stories. New York: Foudation Press, 2004, pp.13-31.

MOSCOVICI, Serge. On social representations. In: R. FARR & S. MOSCOVICI (org.). Social Representations. Cambridge: University Press, 1981.

NADER, Laura. TODD JR, Harry F. The disputing process – Law in ten societies. New York: Columbia University Press, 1978.

OLIVEIRA, Vanessa. O Poder Judiciário Brasileiro Após a Constituição de 1988: Existe uma judicialização da política? Uma análise do processo de privatização. (Dissertação de Mestrado). Departamento de Ciência Política, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

PACHECO, Cristina C. O Supremo Tribunal Federal e a Reforma do Estado: Uma análise das Ações Diretas de Inconstitucionalidade julgadas no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998). (Tese de Doutorado). Depto. de Ciência Política, Universidade Estadual de Campinas, 2006.

PERRY JR, H. W. Deciding to Decide – Agenda Setting in the United States Supreme Court. Cambridge: Havard University Press, 1995.

PRILLAMAN, William. C. The Judiciary and Democratic Decay in Latin America: declining confidence in the rule of law. Praeger Publishers, Wesport, 2000, p. 75-110.

REHNQUIST, William H. The Supreme Court. New York: Alfred A. Knopf, 2001.

SAMPAIO, José Adércio Leite. A Constituição Reinventada pela Jurisdição Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

SANTISO, Carlos. (2004), “Economic Reform and Judicial Governance in Brazil: balancing independence with accountability”. In: GLOPPEN, Siri, GARGARELLA, Roberto, SKAAR, E. (Orgs.) Democratization and the Judiciary: the accountability function of courts in new democracies. London: Frank Cass Publishers, p.161-180.

SCHWARTZ, Bernard. A history of the Supreme Court. New York: Oxford University Press, 1993.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfConhecaStf Julgamento Histórico pagina=STFPaginaPrincipal 1>. Acesso em: 05 de agosto de 2015.

SUNSTEIN, Cass R. SCHKADE, David. ELLMAN, Lisa M. SAWICKI, Andres. Are Judges Political? An Empirical Analysis of the Federal Judiciary. Washington D.C.: Brookings Institution Press, 2006.

TAYLOR, Matthew. Judging Policy: Courts and Policy Reform in Democratic Brazil. Palo Alto, CA, Stanford University Press, 2008.

VERMULE, Adrian. Judging under Uncertainty – an institutional therory of legal interpretation. Cambridge: Havard University Press, 2006.

VIANNA, Luis Werneck. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan,1999.

VIANNA, Luis Werneck. Dezessete anos de judicialização da política. Tempo social, Nov. 2007, vol.19, no.2, 2007, p.39-85.

VIEIRA, Oscar Vilhena. Supremo Tribunal Federal – jurisprudência política. São Paulo: Malheiros, 2006.

VIEIRA, Oscar Vilhena. Direitos fundamentais – uma leitura da jurisprudência do STF. São Paulo: Malheiros, 2002.

WEBER, Max. Economía y Sociedad. Esbozo de una Sociologia Compreensiva. vol. II. México e Buenos Aires: Ed. Fondo de Cultura Economica, 1964.

WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

WEBER, Max. Sobre a Teoria das Ciências Sociais. São Paulo: Editora Moraes, 1991.

WEBER, Max. Economia y sociedad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica de Argentina, 1977.

Publicado

2025-12-08

Cómo citar

Rafael Mario Iorio Filho, & Raphael Peres Peixoto. (2025). O CASO OLGA BENÁRIO NO STF: UMA ANÁLISE SEMIOLINGUÍSTICA DO DISCURSO. Revista Ibmec De Direito - ISSN 3085-704X, 2(1), Pág. 174–196. Recuperado a partir de https://ibmec.periodicoscientificos.com.br/index.php/cienciajuridica/article/view/468

Artículos similares

1 2 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.